Levy Leiloeiro – Leilão Antiguitati – Leilão de Abril de 2022

D. João VI – Serviço do Paço Imperial de São Cristovão conhecido como Serviço Edgwood, propriedade do Rei D. João VI, foi vendido no leilão do Paço da Boa VIsta em 19 de setembro 1890 sob o lote 812 – Prato em faiança Wedgwood, circa 1800, reproduzido no livro “Louça da Aristocracia no Brasil” por Jenny Dreyfus na pag. 177, diam. 24,5 cm

Oscar Tecídio, “Paisagem com barco”, miniatura, moldura em madeira entalhada com passepartout em tecido, o.s.e., assinado e datado 1975 no c.i.e. e no verso, 9 x 11,5 cm sem a moldura e 33,5 x 35,5 cm com a moldura. Nota sobre o autor: Rio de Janeiro 17/03/1926 – Rio de Janeiro 21/01/1995, assina OSCAR TECÍDIO. Ativo no Rio de Janeiro. Discípulo de Oswaldo Teixeira na Escola Nacional de Belas-Artes. Estudou também com Armando Ramos e Heitor Pinho. Funcionário da Shell, dirige o setor de arte e padronização da empresa. É um pintor do mar , dedicando-se também à paisagem e seus artigos. É amante da natureza , preocupando-se , em suas telas , em captar a “alma da natureza”, especialmente os dias plúmbeos que tanto aprecia. Participou do Salão da Sociedade Brasileira de Belas artes , Rio de Janeiro(1956 e 1959) ; Salão do Mar , Rio de Janeiro(1958) ; Salão Nacional de Belas Artes , Rio de Janeiro(1968, 1971, 1972 e 1975) , obtendo medalha de prata ; no primeiro Salão de Maio da Sociedade Brasileira de Belas-Artes , Rio de Janeiro(1973) , obtendo medalha de bronze ; Primeiro prêmio no Salão Shell de Pintura , Rio de Janeiro , recebendo medalha de ouro ; I Salão de Artes Visuais da Casa da Bahia, Rio de Janeiro(1975) ; realizou individual , na Galeria Corredor de Arte, Churrascaria Gaúcha , Rio de Janeiro(1968)

Monte Sião – Grande Jarro e Bacia em porcelana azul e branca, ambos marcados no fundo, alt. da jarra 33 cm e diam. da bacia 31 cm.

Tapeçaria (tear) de chão, em fibras naturais, tinta vegetal. Ateliê Casa Caiada, 288 x 210 cm, alguns pequenos defeitos, vide fotos extras.

Spode – Tijela e respectivo pires em porcelana Spode, primeira marca, c. 1807, diam. pires 14 cm e diam. xícara 8,5 cm

Henri Le Riche (12 de abril de 1868 Grenoble – 26 de março de 1944 Neuilly-sur-Seine) – “Cena Campestre”, o.s.t., assinado e datado 1890 no c.i.e, 51 x 47,5 cm sem moldura, artista com alta cotação internacional. Nota sobre o autor: foi aluno de Eustache Bernard por três anos na Escola de Belas Artes de Grenoble , depois entrou na Escola de Belas Artes de Paris , onde foi aluno de William Bouguereau e Tony Robert-Fleury .Vencedor do Prix de Rome para gravura em 1888, expôs notavelmente no Salon des artistes français. Carreira: 1887-1888 – Escola de Belas Artes de Paris, aluno de Bouguereau, Robert-Fleury, Henriquel-Dupont e Levasseur. 1888 – Primeiro Grand Prix de Rome para gravura. 1888-1891. Residente na Villa Medici (Roma). 1891. Estadia de estudo no Norte de África com o arquitecto Tournaire. 1894. Participação no Salão de Artistas Franceses. 1922. Medalha de Prata no Salão dos Artistas Franceses, Membro da Sociedade Nacional de Belas Artes (Paris), Cavaleiro da Legião de Honra, Eleito, em 1 de junho de 1935, membro titular da Academia de Belas Artes (seção de gravura), para a cátedra de Frédéric Laguillermie. Presidente em 1943. Ele usou o pseudônimo Hirné para assinar certas esculturas. Obras expostas no Museu de Grenoble: 1-Académie d’homme, estampe; 2-Lion et lionne, huile sur toile.

Visconde de Vila Real da Praia Grande – Xícara e respectivo pires em porcelana francesa, séc. XIX, apresenta o monograma VGP ao centro da xícara, reproduzido no livro “Louça da Aristocracia no Brasil” por Jenny Dreyfus na pag. 344, diam. da xícara 9 cm e diam. do pires 13,5 cm