A Martha Burle faz nos dias 29 e 30 de Julho às 19:30 hs um Grande Leilão de Acervos & Coleções com 398 lotes excepcionais.
Estão no leilão obras de grandes artistas, com ótimas oportunidades em quadros, móveis, esculturas, arte sacra, pratarias, vasos e muito mais!
Confira alguns destaques que separamos especialmente para vocês, clique nas imagens para ir diretamente a peça.
vídeo do leilão
destaque - arte oriental - BUDDAH
Magnífica Representação de Buddah em bloco único de madeira maciça com resquícios da policromia original. O caráter singelo desta representação , assim como a ausência de adornos de ouro e pedraria, comuns nas peças ditas “templárias”, denotam proveniência de santuário doméstico. CAMBODIA/Região vizinha SIEM REAP/ANGKOR WAT – circa 1880/1920. Med. 89 x 58 x 34 cm . (medidas totais). Marcas do tempo. Desgastes e faltas inerentes ao tempo e material. Coleção Particular Rio de Janeiro/RJ.Nota : Durante o período Colonial, muitas destas imagens foram trazidas ao ocidente, por intermédio dos estrangeiros residentes. Mas o maior período deste movimento , se deu durante o regime do Khmer Vermelho, atuante durante os anos entre 1975 e 1978, em quando muito do patrimônio do País foi saqueado e vendido a intermediários que os levavam a Thailândia e posteriormente os vendiam a preços muito elevados a comunidade ocidental, com o intuito de financiar a guerrilha do regime atuante, que neste momento se encontrava enebriada por imagens e artefatos provenientes do Extremo Oriente. Muitas peças foram para acervos de importantes Coleções e Museus, ao redor do planeta. Existem Fragmentos inteiros dos principais templos Camboja nos museus do Louvre, Museu Guimet e outros ao redor do mundo. As imagens menores eram mais apreciadas por serem de fácil transporte, enquanto as maiores eram sistematicamente seccionadas e vendidas aos pedaços. Este tráfico durou até o início dos anos 80, quando o país passa a regulamentar e proibir a saída de qualquer obra de arte do território. Esta obra data de fins do século XIX, princípio do século XX, tendo vindo para o Brasil ainda dentro do período colonial e permanecido no acervo da mesma família. Nota de agradecimento: Agradecimento especial a Alfredo Bariani, da TZI leilões, por sua impar contribuição na identificação e localização da obra em questão. Nota de transporte: Esta obra não poderá ser enviada pelos correios.
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Raríssima imagem Luso-Espanhola, de madeira nobre finamente entalhada com a policromia original representada por São Jacinto. Atribuível a Portugal – Primeira metade do Séc XVIII. Med. 34 x 16 x 10 cm. Marcas do tempo. Perdas de substância . No estado. Nota: O santo de hoje nasceu no ano de 1183 em Cracóvia (Polônia) e chamava-se Jacó. Com o apoio da família, ingressou para a vida religiosa tendo conhecido São Domingos de Gusmão em Roma no ano de 1221. Dessa forma, passou a fazer parte da Família Dominicana. Os Dominicanos, por sua vez, deram-lhe o nome de Frei Jacinto.Documentos seguros indicam-nos que era pregador em Cracóvia, em 1228, no convento da Santíssima Trindade, e que pregava a cruzada contra os Prussianos em 1238. Morreu a 15 de agosto de 1257.Era parente do Bispo de Cracóvia e, durante a sua vida, foram fundados os conventos de Breslau, Sandomir e Dantziga. Em 1228, a partir do capítulo geral dominicano de Paris, Jacinto, juntamente com outros dominicanos, foram transferidos para Rússia, onde sua evangelização atingiu também os Balcãs, a Prússia e a Lituânia. Substituíram os Cistercienses, menos bem preparados. Mas os Tártaros, em 1241 e 1242, destruíram numerosos conventos e fizeram muitos mártires.Depois da passagem deles, a obra apostólica foi retomada, e Jacinto retornou à Cracóvia. Jacinto é considerado o apóstolo da Polônia. Desde 1260, três anos após sua morte, o seu túmulo atraía peregrinos. O culto dele abrangeu toda a Polônia. Foi canonizado pelo Papa Clemente VIII, em 1594.
DEVA TEMPLÁRIO- Importante escultura de ferro, ouro e patina vermelha , riquíssimo em detalhes,representando DEVA TEMPLÁRIO ou simplesmente adorador, sempre estão na entrada do templos em posição de respeito e contrição. Norte da Tailândia – Cidade de MAE HONG SON, Fronteira com Myamar. Datável de meados do século XIX. Med. 92 x 45 x 57 cm de profundidade. Peso estimado: 150 kilos. Marcas do tempo. Desgastes e pequenas faltas. Base levemente empenada. Coleção Particular Rio de Janeiro/RJ.Nota de agradecimento: Agradecimento especial a Alfredo Bariani, da TIZ leilões, por sua impar contribuição na identificação e localização da obra em questão.
GARUDA ALADO – RARÍSSIMO GARUDA ALADO, de madeira nobre entalhada e profusamente policromada. INDIA – Segunda metade do Século XIX, provenientes da região fronteiriça entre RAJASTHAN E GUJARAT, Med. 60 X 80 X 23 cm de profundidade .Marcas do tempo. Algumas faltas. Esta obra é de extrema raridade e beleza, praticamente inexistentes nos dias atuais. Coleção Particular Rio de Janeiro/RJ. Nota: Garudas são considerados divindades na religião hindu. São associados a SHIVA, o principal deus do panteão hinduísta. São representados em diversos países asiáticos, mas tem sua origem no Subcontinente Indiano. Por vezes tomam feições humanas, mas frequentemente possuem características hibridas entre humanos e animais. Atuam como protetores e frequentemente são vistos nas entradas de templos. Segunda a crença local possuem o poder de destruir os males e protegem os humanos de energias negativas. Pode-se observar nestas peças inúmeras serpentes enroscadas em diversas partes do corpo, que simbolizam estas energias. Nota de agradecimento: Agradecimento especial a Alfredo Bariani, da TZI leilões, por sua impar contribuição na identificação e localização da obra em questão. Nota de transporte: Esta obra não poderá ser enviada pelos correios.
Burle Marx, Roberto (São Paulo SP 1909 – Rio de Janeiro RJ 1994), ” Erica”. Litografia a cores sobre papel. Assinada e datada 1979 . Exemplar com tiragem 150 /200 . Med. 47 x 64 (medida total); 31,4 x 53cm (mancha). Presença de pequenos pontos de Acidez. Proveniente de álbum criado pelo artista. Produzido e editado pela Lithos Edições de Arte Ltda. Coleção particular Rio de Janeiro/RJ.
Importante Serviço para “petit comité” de porcelana brasonada da Casa Real da Itália – Duque D Aosta – Marca de manufatura francesa “Le Rosey” : 10 pratos rasos; 10 pratos de sobremesa; 01 azeitoneira; 01 sopeira; 01 molheira com tampa; 01 molheira sem tampa; 02 travessas ovais; 02 travessas redondas ao todo 28 peças. Marcas de uso. No estado. Acervo Particular Rio de Janeiro/RJ.
Inimá de Paula (Itanhomi -MG, 1918 – Belo Horizonte- MG ,1999), “Queimadas”. Óleo sobre eucatex. Assinado. Med. 81 x 64,5 cm (MI); 98 x 81,5 cm (ME). Sujidade sobre a camada pictórica. Coleção Particular Rio de Janeiro/RJ. Nota Biográfica:ntor e desenhista.A partir de 1937, freqüenta o Núcleo Antônio Parreiras, em Juiz de Fora, Minas Gerais. Em 1940, instala-se no Rio de Janeiro, matriculando-se nas aulas de Argemiro Cunha (1880-1940) no Liceu de Artes e Ofícios do Rio de Janeiro, as quais abandona em pouco tempo. Passa a pintar com alguns dos ex-integrantes do Núcleo Bernardelli. Em 1944, transfere-se para Fortaleza, onde conhece artistas locais e participa da criação da Sociedade Cearense de Artes Plásticas (SCAP). Volta ao Rio de Janeiro em 1945 e expõe com Aldemir Martins (1922-2006), Antonio Bandeira (1922-1967) e Jean-Pierre Chabloz (1910-1984), na galeria Askanasy. Em 1948, graças ao apoio de Candido Portinari (1903-1962), faz sua primeira mostra individual no Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB/RJ). Em 1950, ganha o prêmio de viagem ao país do Salão Nacional de Belas Artes (SNBA) e, no ano seguinte, viaja e expõe na Bahia. Em 1952, recebe o prêmio de viagem ao exterior do Salão Nacional de Arte Moderna (SNAM). Em Paris, entre 1954 e 1956, assiste a cursos na Académie de la Grande Chaumière e na École Normale Supérieure des Beaux-Arts. Em seguida, acompanha as aulas de André Lhote (1885 – 1962) e de Gino Severini (1883-1966). Quando volta, passa a fazer pinturas abstratas, algumas das quais mostra na 5ª Bienal de São Paulo. Na primeira metade dos anos 1960, muda-se para Belo Horizonte e retoma a pintura figurativa. Em 1998 é criada a Fundação Inimá de Paula em Belo Horizonte.
BRENNAND – Francisco de Paula Coimbra de Almeida Brennand (Recife PE 1927), Recipiente de cerâmica vidrada, em tons monocromáticos pintados a mão. Assinada com iniciais “FB” e datada 71 na borda da peça. Med. 6,5 x 25,5 x 18,5 cm. Marcas do tempo. Rachaduras e perdas no “glazed”. Necessita de reparos. Acervo Particular Rio de Janeiro/RJ. Nota Biográfica: Ceramista, escultor, desenhista, pintor, tapeceiro, ilustrador, gravador. Inicia sua formação em 1942, aprendendo a modelar com Abelardo da Hora (1924). Posteriormente, recebe orientação em pintura de Álvaro Amorim (19-?) e Murilo Lagreca (1899 – 1985). No fim dos anos 1940, pinta principalmente naturezas-mortas, realizadas com grande simplificação formal. Em 1949, viaja para a França, incentivado por Cicero Dias (1907 – 2003). Freqüenta cursos com André Lhote (1885 – 1962) e Fernand Léger (1881 – 1955) em Paris, em 1951. Conhece obras de Pablo Picasso (1881 – 1973) e Joán Miró (1893 – 1983) e descobre na cerâmica seu principal meio de expressão. Entre 1958 a 1999, realiza diversos painéis e murais cerâmicos em várias cidades do Brasil e dos Estados Unidos. Em 1971, inicia a restauração de uma velha olaria de propriedade paterna, próxima a Recife, transformando-a em ateliê, onde expõe permanentemente objetos cerâmicos, painéis e esculturas. Em 1993, é realizada grande retrospectiva de sua produção na Staatliche Kunsthalle, em Berlim. É publicado o livro Brennand, pela editora Métron, com texto de Olívio Tavares de Araújo, em 1997. Em 1998, é realizada a retrospectiva Brennand: Esculturas 1974-1998, na Pinacoteca do Estado – Pesp, em São Paulo. Desde os anos 1990, são lançados vários vídeos sobre sua obra, entre eles, Francisco Brennand: Oficina de Mitos, pela Rede Sesc/Senac de Televisão, em 2000.
Mirian Inêz da Silva (1939 Trindade / GO – 1996 Rio de Janeiro / RJ), “Santo Onofre”. Óleo sobre madeira. Assinado e datado 1973. Med 22 x 13 x 2,5 cm de espessura. Sujidade sobre a camada pictórica. Marcas do tempo. Coleção Particular Eduardo Cavalcanti – Rio de Janeiro/RJ. A obra foi adquirida pelo colecionador nos anos 90. no leilão Gioconda Arte & Leilões. Rio de Janeiro/RJ. Nota Biográfica: Mirian foi uma artista plástica goiana, nascida na cidade de Trindade-GO em 1939 e um dos nomes mais respeitados da pintura popular brasileira. Iniciou a carreira de artista como gravadora e estudou na Escola Goiana de Artes Plásticas. A profissão de gravadora que lhe deu grande notoriedade na década de 1960, sobretudo após sua participação em duas bienais de arte em São Paulo, 1963 e 1967. Seu trabalho com a xilogravura tinha, segundo os críticos, grande qualidade técnica. Retratava coisas simples do cotidiano, mas com um grande rigor no entalhe. Nestas obras, predominava a cor preta em meio aos veios brancos, propositadamente deixados pelo seu entalhe. Mirian abandonou a xilogravura no final dos anos de 1960. Em 1970 realizou sua primeira exposição de pinturas no Rio de Janeiro, cidade onde passou a residir até a sua morte em 1996. Na pintura, Mirian tratava de aspectos da sociabilidade no meio rural e urbano, a cultura popular brasileira, a cultura de massas e as representações religiosas. Com a pintura, sua obra ganhou luz, cor e brasilidade, centrada sobretudo na cultura e na natureza. São composições bastante singelas, as vezes ingênuas e repetitivas, pintadas sobre pequenas tábuas de madeira recortada. Todas elas apresentam uma estrutura geométrica nas bordas e um espaço branco disponível à narrativa no centro. Segundo Miguel Chaia, curador da exposição Mirian, realizada na Galeria Estação de São Paulo em 2015, há na obra de Mirian …uma tensão que se dá permanentemente nas suas pinturas, qual seja, a convivência entre uma ordem abstrata e geométrica e uma ordem figurativa. Ao longo de sua vida Mirian participou de várias exposições individuais e coletivas. Nas décadas de 1960 e 1970, expôs sua obra em várias galerias do Rio de Janeiro, dentre ela a Galeria Bonino. Participou da Bienal Internacional de São Paulo (1963 e 1967); do Salão Nacional de Arte Moderna (Rio de Janeiro, 1966); da 1ª e da 2ª Exposição da Jovem Gravura Nacional no Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo; da Bienal de Gravura de Santiago do Chile (1969), e das mostras Peintres de L’Imaginaire (Paris, 1976) e Pintura Primitiva do Brasil (Museo de Arte Carrillo Gil, México, 1980). Para mim pintar é vida. Pinto o que amo e sinto no coração. O povo para mim, o Brasil são uma atração grande demais. Curto ouvir causos, música popular e o mais importante, estou muito com gente, mas não importa a escala social. Minha pintura deve muito aos grandes mestres que tive em Goiás. E, no Rio, o Ivan Serpa. Mirian Inêz da Silva (1983)
Raro e antigo baú portátil de viajem de madeira nobre , Indo-Português – Séc XVIII. Caixa de linhas retas. Pés de bolacha. Alças de metal nas laterais. Frente simulando gavetas profusamente entalhadas com puxadores torneados. Med. 37 x 47 x 26 cm de profundidade. Marcas do tempo. pequenas faltas. oxidação da pátina original. Coleção Particular Rio de Janeiro/RJ.
Informações sobre o leilão
EXPOSIÇÃO
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LEILÃO
Dias 29 e 30 de Julho de 2021
Quinta e Sexta-feira às 19h30
LEILÃO ON LINE E POR TELEFONE
ACEITAREMOS LANCES PRÉVIOS,
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