Miguel Salles – Grande Leilão de Acervos & Coleções – Junho 2020

Tomie Ohtake

Japão, Kioto, 21 de Novembro de 1913 – São Paulo, 12 de Fevereiro de 2015. Sem Título. OST. Assinado e datado 78. Registrado no Instituto Tomie Ohtake. Apresenta placa ao fundo contendo os seguintes termos: Instituto Tomie Ohtake sob o número P 78 22. Catalogação da obra de Tomie Ohtake. 70 x 70 cm.

Serviço de porcelana chinesa. Companhia das Índias. Família Rosa. Dinastia Qing (1644-1911). Reinado Qianlong (1736-1795). Conjunto composto por setenta peças, como segue : vinte e quatro pratos fundos, trinta e um pratos rasos (sete no estado), onze travessas retangulares (três com 38 x 30 cm, três com 34 x 26 cm, três com 30 x 22 cm e duas com 26 x 18 cm, duas travessas redondas (25 cm), um prato para arroz (22 cm) e uma cremeira. Serviço completo e preservado para vinte e quatro pessoas.

DJANIRA da Motta e Silva (São Paulo, 1914 – Rio de Janeiro, 1979)

“Santana Mestra”. Óleo sobre madeira. Assinado no cie. 44 x 32 cm. Ex-coleção do marchand e perito Fernando Soares, do qual acompanha certificado de autenticidade. A única pintura de um artista brasileiro a integrar a coleção do Museu do Vaticano é justamente uma Santana Mestra, de Djanira. A obra em questão foi batizada de “Sant´Ana de Pé” e retrata Santana como negra, em nítido sincretismo religioso.

Nossa Senhora da Conceição

Imagem excepcionalmente esculpida em marfim. Sobre base de pratacom gravação à reserva NSC (Nossa Senhora da Conceição). Século XVIII. 16 cm.

Excepcional serviço de cristal veneziano, confeccionado por encomenda do bisavô do atual proprietário de feitura idêntica a conjunto oferecido ao Papa Pio X, por ocasião de sua coroação ou eleição. Peças lavradas em ouro 24k, de douração excepcionalmente conservada, apresentando fitas e guilandas florais sustendas por bor bocas de quatro reservas leoninas ao bojo. Cristal de apurado refinamento e sonoridade…..

Raro par de monumentais tocheiros de prata com contrastaria ibérica. Peça absorta de harmoniosa composição barroca adornada por variações decorativas que elencam elementos vegetalistas, geométricos e gomos, distribuídos ao longo de sua extensão abaulastrada, sustentada por estrutura tripoide com paredes compondo formato triangular e pés de garra, em design que antecede a estilística posteriormente incorporada aos padrões sul americanos. Século XVIII. 77 cm

Apolo

Escultura de bronze. Europa. Século XIX. Apresenta selo ao fundo. 74 cm.

O Gladiador Borghese

Escultura de bronze de expressiva força decorativa. À lateral da base encontra-se a inscrição : RED tion Suavage. 66 x 46 cm.

Sopeira de porcelana chinesa Cia das Índias, nas cores azul e branca, oitavada, com cantos chanfrados. Decoração com flores e folhagens. Pega da tampa em forma de flor e pegas laterais em forma de cabeça de lebre. Contém ligeiro restauro na pega da tampa. Dinastia Qing (1644-1911). Final do século XVIII ou início do XIX. 30 x 21 cm.

Rara arca de jacarandá. Corpo de linhas retas. Tampo retangular moldurado, no qual a tábua frontal é articulada. Frente moldurada apresenta ferragem original. Abaixo, dois gavetões ornados por almofadas. Brasil. Possivelmente Bahia. Século XVIII. 138 x 72 x 84 cm. Pés de bola.

Casa Imperial Brasileira – D. Amélia

Serviço encomendado para o casamento de D. Pedro I com a Princesa Amélia de Leuchtenberg. Prato de porcelana francesa. Reserva central com pintura de paisagem moldurada por guirlanda em ouro. Borda com seis colunas enroscadas por flores segmentando reservas com ânforas, flores, anjos e complementos decorativos. Ao fundo, a marca da manufatura B. Wallerstein, Paris. Rua do Ouvidor 70, Rio de Janeiro. Exemplar do serviço reproduzido e descrito no livro A Louça da Aristocracia no Brasil, de Jenny Dreyfus, às páginas 197 e 198. 21 cm.

Par de vasos de porcelana chinesa de exportação, “powder blue”, com clássico bulbo no formato “yen-yen vase”. Vestígios de douração adamascados em overglaze típico desse patern. Século XVIII. 45 cm.

São José

Excepcional imagem magistralmente esculpida em terracota e policromada. Brasil. Possivelmente, primeiro quartel do Século XVIII. São José apresenta-se com fisionomia paternal e postura aconchegante, na qual o Menino se acomoda confortavelmente. Planejamento, estrutura do manto e posicionamento dos pés guardam forte relação com os padrões estéticos escultóricos do final do século XVII. 44 cm.

Wlaper

Clássico triciclo da famosa indústria de brinquedos dos nos 1950 / 1960 de madeira policromada. Guidom e pedais de ferro com rodas de madeira revestidas. 55 x 38 x 48 cm. Ótimo estado de conservação.